Monday, September 03, 2007

Tinha de algo sair errado, pra variar...

Onde se lê "seus público", leia-se "seu público", doravante, ok?
eheh

NY, o Percival - cuidadoso para com o show no Rock in Rio III




Vendo uma Rolling Stone americana antiga, de 2001, aqui nos meus alfarrábios, eis que encontro uma matéria sobre ensaios do Neil Young e do Crazy Horse se preparando para o Roquinrrio 3, de 2001, em que eles se apresentaram. Daí, resolvi traduzir e postar aqui como primeiro de todos. Acho que comecei bem. Antes tarde do que nunca, já dizia o velho deitado.

Neil Young and Co.

Numa maneira perfeccionista, Neil Young alugou um teatro em São Francisco, o Warfield Theater, por uma semana inteira, para se aquecer e ensaiar para um show no Rock in Rio III. Depois de colocar seus velhos compatriotas no passo por dois penosos dias, Young decidiu abrir os ensaios para seus público, vendendo ingressos cinco horas antes do show por duas noites seguidas. A despeito de boatos sobre um cancelamento de última hora devido a uma séria gripe, Young, parecendo quilos mais magro, subiu lentamente ao palco e abriu fogo, mandando ver os pontos mais altos de 40 anos de carreira, incluindo "Cinnamon Girl" e uma versão pesada e cheia de feed-back e "Like a Hurricane". Entre os presentes até a última nota estavam Dustin Hoffman, Mike Gordon (Phish) e Les Claypool (Primus). "É impressionante ver Neil lá em cima se jogando de uma lado para o outro, mandando um som de guitarra gordo, cabeludo e monstruoso", disse Claypool. "É altamente estimulante ver alguns veteranos tocando adiante com toda essa energia", completou.
Pois, é. Artista sério é isso aí. O cara tem quatro décadas de carreira, mais do que a idade de muita que foi vê-lo e ainda ensaia por uma semana pra um show num país onde nunca tinha se apresentado. E ainda toca dois BIS, espantado com a recepção à sua celebração. Sim, porque show fez o resto. O dele foi algo muito além.
Enquanto isso, vêm uns teco-tecos da vida e querem 543 toalhas, só repórteres assim, assado, não falam sobre isso, sobre aquilo e cantam (?!) com a maior má-vontade possível.
A era ainda não acabou...